No Brasil, essas designações da fidalguia aportaram no século 19. No total, 1 211 títulos de nobreza foram distribuídos por aqui. Mas com uma diferença importante: eles não eram transmitidos de pai para filho. Se o herdeiro de um nobre quisesse ter direito à mesma honraria, teria de pagar ao governo. Um título de duque, por exemplo, custava três vezes mais que um de barão. Com a proclamação da República, em 1889, todos os ícones dos tempos de monarquia foram banidos pelos militares, incluindo os títulos de nobreza. Hoje, essas condecorações não valem nada. Mas, na Inglaterra e em outras monarquias européias, ser barão ouconde ainda garante certo prestígio social.
Amigos do reiNa Idade Média, o monarca dava terras e autoridade aos súditos mais poderosos
Abaixo do duque na hierarquia da nobreza, o marquês governava os marquesados, áreas do tamanho dos estados atuais. Alguns tomavam conta dos territórios reais localizados em fronteiras, lutando para evitar invasões. A origem do nome deixa clara essa função: em latim, marchensis significa "o que fiscaliza as marcas"
Era o substituto do conde — em latim, vicecomes significava vice-conde. Esse título de nobreza, assim como o de barão, surgiu bem mais tarde, apenas durante o século 10. Em termos administrativos, os viscondes podiam dirigir pequenos territórios, do tamanho de vilas
Depois do rei, era o nobre mais poderoso, recebendo grandes extensões de terra para administrar. Os primeiros duques vieram do Império Romano, onde os comandantes militares eram agraciados com o nome de dux ("aquele que conduz", em latim). Seguindo a tradição, países como Espanha e Portugal davam o título a seus maiores generais.
Assessorando o rei num monte assuntos, do recolhimento de impostos aos combates militares, o conde era tão importante no dia-a-dia dos reinos que tinha até um substituto para suas ausências, o visconde. Oconde também administrava os condados, área menor que os marquesados. O título vem do latim comes, "aquele que acompanha"
Mais um título criado com o feudalismo já em decadência. A honraria era concedida a súditos fiéis dos reis, geralmente homens ricos. As terras governadas pelos barões eram ainda menores, do tamanho de fazendas ou sítios. Em sua origem germânica, a palavra barão significa "homem livre"
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br
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