A Terra-média de O Hobbit: as locações!

Embora a faixa central da Ilha do Norte da Nova Zelândia, mais precisamente o Monte Ngauruhoe, tenha sido usado como a Montanha da Perdição (o vulcão de Mordor) por Peter Jackson em O Senhor dos Anéis, a área pode agora ficar fora dos planos do diretor.

 Faltando apenas cinco semanas para a fotografia principal começar, os maoris locais decidiram recusar desta vez a permissão para Peter Jackson filmar em torno do Monte Ngauruhoe porque o local é sagrado para eles. Em O Hobbit, Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) e os anões deveriam atravessar este terreno rochoso até a Montanha Solitária para combater o dragão Smaug. O Monte Ngauruhoe deveria então servir de locação para Erebor.

 Agora Peter Jackson e sua equipe devem encontrar uma alternativa. O diretor recentemente sobrevoou os lagos de Queenstown e o Parque Nacional de Fiordland, e seus batedores foram ver o Monte Taranaki, que poderá servir como a Montanha Solitária. Também inspecionaram os Alpes do Sul, para as Montanhas Sombrias; o Lago Wanaka como possível lugar para a Cidade do Lago;  as corredeiras Rapids Aratiatia, para servir como o rio onde Bilbo joga os barris com os anões. Todos esses lugares são uma alternativa possível para as várias paisagens da Terra-média.

No entanto, a produção do filme confirma apenas as locações para o Condado, em Matamata e os estúdios de Wellington. Mas o Department of Conservation revelou que a instituição concedeu um período de quatro dias para Weta filmar na reserva Aratiatia, Huka Falls, no mês passado. Agora, com as filmagens marcadas para o mês que vem, o prazo terá que ser revisto.  

 A negativa dos maoris é apenas mais um dos muitos contratempos que vêm assolando a produção de O Hobbit desde que foi anunciado pela primeira vez. A equipe de Jackson ainda negocia com os nativos. Martin Freeman (Bilbo), na entrevista coletiva de sexta-feira (11), brincou sobre a já chamada “maldição Hobbit”.

Apesar de tudo, esse parece ser um problema menor, já que Peter Jackson tem alternativas muito boas, não é?

Fonte: www.valinor.com.br